terça-feira, 10 de setembro de 2013

Valeu, pessoal! Até a próxima!

As notas vão para o sistema ainda esta semana. Dúvidas, mandem e-mail.
E para não perder o costume, segue indicação de leitura para o recesso.
Bom descanso!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A nova natureza do trabalho

Talvez o termo “remendar” capte melhor a nova natureza do trabalho separado do grande projeto de missão universalmente partilhada da humanidade e do não menos grandioso projeto de uma vocação para toda a vida. Despido de seus adereços escatológicos e arrancado de suas raízes metafísicas, o trabalho perdeu a centralidade que se lhe atribuída na galáxia dos valores dominantes na era da modernidade sólida e do capitalismo pesado. O trabalho não pode mais oferecer o eixo seguro em torno do qual envolver e fixar autodefinições, identidades e projeto de vida. Nem pode ser concebido com facilidade como fundamento ético da sociedade, ou como eixo ético da vida individual. (Zygmunt Bauman, Modernidade Líquida, p. 160)

Os objetos descartáveis

Condições econômicas e sociais precárias treinam homens e mulheres (ou os fazem aprender pelo caminho mais difícil) a perceber o mundo como um contêiner cheio de objetos descartáveis, objetos para uma só utilização; hermeticamente fechadas, e que jamais deverão ser abertas pelos usuários, nem consertadas quando quebram. Os mecânicos de automóveis de hoje não são treinados para consertar motores quebrados ou danificados, mas apenas para retirar e jogar fora as peças usadas ou defeituosas e substituí-las por outras novas e seladas, diretamente da prateleira. Eles não têm a menor idéia da estrutura interna das peças sobressalentes (uma expressão que diz tudo), do modo misterioso como funcionam; não consideram esse entendimento e a habilidade que o acompanha como sua responsabilidade ou como parte de seu campo de competência. Como na oficina mecânica, assim também na vida em geral: cada peça é sobressalente e substituível, e assim deve ser. Por que gastar tempo com consertos que consomem trabalho, se não e preciso mais que alguns momentos para jogar fora a peça danificada e colocar outra em seu lugar? (Zygmunt Bauman, Modernidade Líquida, p.186)

As incertezas no trabalho

Pode-se sempre responder que não há nada particularmente novo nessa situação: a vida de trabalho sempre foi cheia de incertezas, desde tempos imemoriais. A incerteza de hoje, porém, é de um tipo inteiramente novo. Os temíveis desastres que podem devastar nossa sobrevivência e suas perspectivas não são do tipo que possa ser repelido ou contra que se possa lutar unindo forças, permanecendo unidos e com medidas debatidas, acordadas e postas em prática em conjunto. Os desastres mais terríveis acontecem hoje aleatoriamente, escolhendo suas vítimas com a lógica mais bizarra ou sem qualquer lógica, distribuindo seus golpes caprichosamente, de tal forma que não há como prever quem será condenado e quem será salvo. A incerteza do presente é uma poderosa força individualizadora. Ela divide em vez de unir, e como não há maneira de dizer quem acordará no próximo dia em qual divisão, a idéia de interesse comum fica cada vez mais nebulosa e perde todo valor prático. (Zygmunt Bauman, Modernidade Líquida, p. 170)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Movimentação dos trabalhadores, por tipo de desligamento



TABELA 1

Movimentação dos trabalhadores, por tipo de desligamento
Brasil - 2007


Trabalhadores Desligados
Nº absolutos
%
Média Salarial
 
 
 
 
Desligamento por demissão sem justa causa
7.560.676
59,42%
R$ 742,24
Desligamento por demissão com justa causa
148.684
1,17%
R$ 622,57
Desligamento por término de contrato
1.993.427
15,67%
R$ 570,92
Desligamento a pedido
2.700.003
21,22%
R$ 715,72
Desligamento por aposentadoria
21.705
0,17%
R$ 1.471,23
Desligamento por morte
38.432
0,30%
R$ 950,46
Término de contrato de trabalho por prazo
 
 
 
determinado
260.970
2,05%
R$ 603,37
Total
12.723.897
100,00%
R$ 707,39

Fonte: MTE. Caged