quarta-feira, 22 de maio de 2013

Novo tudo?


O homem e a máquina



Toyotismo

"sistema de organização da produção baseado em uma resposta imediata às variações da demanda e que exige, portanto, uma organização flexível do trabalho (inclusive dos trabalhadores) e integrada."
Thomas Gounet, "Fordismo e Toyotismo na civilização do automóvel", Boitempo, 1999.

Neoliberalismo


  • deliberado debilitamento dos Estados nacionais
  • liberalização da entrada e saída nacional do capital estrangeiro
  • ruptura de monopólios públicos e privatização
  • flexibilização dos contratos de trabalho
  • assegurar leis de patentes aos países desenvolvidos
  • corte ou abandono das políticas públicas sociais

Wilson Cano, "Políticas econômicas e ajustes na América Latina".
In: Economia e Trabalho: textos básicos. Unicamp, 1998.

Fordismo

"Conjunto de métodos de racionalização da produção elaborados pelo industrial norte-americano Henry Ford (1863-1947), baseado no princípio de que uma empresa deve dedicar-se apenas a um produto, adotando a verticalização de todo o processo, dominando inclusive a fonte de matérias-primas. Para obter economias de escala, a produção deveria ser em massa e com alta produtividade por trabalhador; para isso, ele deveria ser altamente especializado (realizando determinada tarefa), bem-remunerada e não ter uma jornada de trabalho muito prolongada".
Fernando Nogueira da Costa. Economia em 10 lições. São Paulo, Makron Books, 2000.

Atenção: sala mantida, pessoal!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cronograma do Curso - 2013.1


LEGISLACAO SOCIAL E DIREITO DO TRABALHO
CRONOGRAMA DO CURSO
Aula
Data
Conteúdo programático
01
13.05
Apresentação da disciplina. A questão social e a regulação das relações de trabalho.
02
15.05
O trabalho na historia do capitalismo. O modelo fordista de produção e seus impactos na vida do trabalhador.
03
20.05
Fordismo x Toyotismo. Rupturas e permanências.
04
22.05
Reestruturação produtiva e precarização das condições de trabalho. O caso brasileiro.
05
27.05
Formação do mercado de trabalho brasileiro e seu sistema de relações de trabalho.  A legislação social no Brasil. Era Vargas e o papel da CLT no processo de industrialização do país. O direito do trabalho como campo especifico do Direito. Princípios do Direito do Trabalho. Primazia da realidade x informalidade. A importância da CTPS.
06
29.05
O novo sindicalismo e a Constituição Federal de 1988. O artigo 7º e a proteção social dos trabalhadores.
07
03.06
Relação de trabalho x relação de emprego. Elementos configuradores da relação empregatícia. Subordinação, pessoalidade, onerosidade e permanência.
08
05.06
Os diversos tipos de trabalhadores e de regulação da forca de trabalho no Brasil (cooperativados, avulsos, temporários etc.)
09
10.06
A relação de estagio e suas especificidades.
10
12.06
O empregado como sujeito jurídico da relação de emprego. O caso dos empregados domésticos.
11
17.06
O empregador como sujeito jurídico da relação e emprego. A empresa e os empregadores por equiparação. O principio da continuidade da empresa.
12
19.06
1ª Avaliação da disciplina
13
26.06
O contrato individual de emprego. Características principais. O principio da inalterabilidade contratual e da continuidade da relação de emprego.
14
01.07
Tempo de duração dos contratos individuais de emprego. Contrato por tempo indeterminado e contratos por tempo determinado. Características e proteção social.
15
03.07
Os contratos por tempo determinado e o caso da lei 9601/98.
16
08.07
Rotatividade, terceirização e precarização das condições de trabalho.
17
10.07
Segunda chamada – 1ª avaliação
18
15.07
Duração do trabalho. Marco legal. Jornadas, repousos, descansos.
19
17.07
O banco de horas e a flexibilização do sistema de prorrogação da jornada de trabalho.
20
22.07
Férias individuais e férias coletivas no Brasil.
21
24.07
As diversas de retribuição pelo trabalho. Marco legal. Salários, remuneração, adicionais. O sistema de proteção ao núcleo salarial.
22
29.07
Tipos de remuneração. O caso do décimo terceiro e da participação nos lucros e resultados.
23
31.07
Adicionais indenizatórios por dano e risco de dano.
24
05.08
A flexibilização da legislação trabalhista e a precarização das condições de trabalho.
25
07.08
2ª Avaliação da disciplina
26
12.08
Interrupção, suspensão e extinção do contrato individual de emprego.
27
14.08
Estabilidades provisórias, FGTS e o instituto do aviso prévio.
28
19.08
Causas da extinção do contrato e efeitos para os trabalhadores.
29
21.08
Segunda chamada – 2ª avaliação
30
26.08
Desemprego e o sistema de seguridade social brasileiro. Quadro atual das políticas públicas na área do trabalho.
31
28.08
A crise atual do capitalismo e a nova Questão Social. O papel das instituições de proteção ao trabalho e o protagonismo da ação coletiva dos trabalhadores.
32
02.09
Avaliação da disciplina. O papel do engenheiro na sociedade contemporânea.

Atenção: Em 24.06 não haverá aula. Dias 03.09 e 09.09: datas previstas para eventuais reposições.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

"Bom-dia, meus guerreiros!"



http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-1/mundo-do-trabalho/bom-dia-meu-nome-e-sheila

A questão social...

"é o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs no curso da constituição da sociedade capitalista."
Cerqueira Filho, "A questão social no Brasil", Civilização Brasileira, 1982

"não e senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operaria e de seu ingresso no cenário politico da sociedade exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. E a manifestação  no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesa, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais alem da caridade e da repressão."
Iamamoto e Carvalho,"Relações sociais e serviço social no Brasil" - esboço para uma interpretação histórico-metodológica, Cortez, 1995

Sacou?!


sábado, 18 de maio de 2013

Leitura complementar


Capítulo 1: Elementos para entender a concepção e a gênese da "questão social" (p.25-93)
Disponível na pasta da xerox.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mudanças e continuidades II


Documentário "Carne e Osso" (2011)
http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-documentario/v/carne-e-osso-mostra-a-dura-rotina-de-quem-trabalha-em-frigorificos-no-brasil/2557412/

Mudanças e continuidades

Texto de apoio: "História do capitalismo: uma visão panorâmica" (Marcelo Proni)

http://www.eco.unicamp.br/cesit/images/stories/25CadernosdoCESIT.pdf

Tempos Modernos



"A indústria moderna transformou a pequena oficina do mestre patriarcal na grande fábrica do capitalismo industrial. Massas de trabalhadores  concentrados na fábrica, são organizados militarmente. Eles são colocados como soldados rasos sob a supervisão de uma hierarquia inteira de suboficiais e oficiais. Não são apenas serviçais da classe burguesa, do Estado burguês; são oprimidos todos os dias e horas pela máquina, pelo supervisor e, sobretudo, pelos próprios donos das fábricas. Tal despotismo é tanto mais mesquinho, odioso, exasperante, quanto mais abertamente proclama ter no lucro o seu objetivo exclusivo".

Karl Marx e Friedrich Engels, "O manifesto comunista" (1848).